terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Monstra 2009

De 9 a 15 de Março vai ter lugar em Lisboa o MONSTRA 2009, o festival internacional de cinema de animação que, vai na sua oitava edição. Neste ano o país convidado é a Suiça, mas também há secções temáticas dedicadas ao tema do Futurismo: a escola da Bauhaus e o Dadaísmo. Trata-se de um dos mais importantes festivais de cinema que se realizam em Portugal, apesar se ser relativamente recente. Além da possibilidade de assistir ao concurso (este ano de longas-metragens), pode-se sempre contactar com novidades e, provavelmente, a informação muito útil que o catálogo fornece. Altamente aconselhável!

P.F.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

EB 2 , 3 João da Rosa - Olhão

O balanço das actividades na JR no que concerne à disciplina de cinema, quer do 7º quer do 8º ano de escolaridade, é bastante positivo. Os alunos deram feed-backs muito interessantes relativamente às matérias leccionadas, o empenho e o interesse foi de tal modo que sobrou tempo suficiente para, mais uma vez, realizarem as curtas-metragens.
No 7º ano fizeram pequenas sequências em stop-motion, com sólidos geométricos e utilizando o programa Claymation Studio 2.o, que é bastante intuitivo e de fácil utilização para os alunos. Simplesmente vibraram, pois foram eles que animaram, orientados pelo professor é claro.
No 8º ano fizeram curtas-metragens alusivas ao tema aglutinador da escola, "Crescendo com o ambiente". Este semestre até os alunos mais problemáticos estavam motivados, penso que pelo facto de terem realizado uma curta. No final do semestre os alunos demonstraram saudades pela disciplina de Cinema e Multimédia, lamentando não existir a disciplina no 9º ano.
Bom trabalho,
Paulo Rodrigues

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Mais animação na net

www.youtube.com/aardmansdarkside é o resultado de uma parceria dos estúdios Aardman com o youtube que começou em Outubro de 2008.

P.F.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sobre o percurso da disciplina

Na escola E.B. 2,3 de Quarteira nº2, no presente ano lectivo, a disciplina de cinema é ministrada a cinco turmas do 7º ano e três do 8º ano. Esta disciplina, apesar de já ser leccionada há alguns anos, ainda necessita de ajustes para que se justifique plenamente a sua inclusão no currículo do 3º ciclo. Haverá mais alguma que trabalhe tão directamente as competências para a literacia mediática e da imagem em movimento? Como está na altura de atingir a sua maturidade, é neste ano lectivo onde se deve fazer uma profunda reflexão do seu percurso, a inclusão de actividades que se considerem pertinentes e a supressão de outras que não estejam a resultar.

Assim, neste estudo, também se deve analisar a recepção dos alunos à disciplina e já se podem obter algumas conclusões. Uma primeira conclusão aponta para a grande receptividade pelos alunos do 7º ano, ao contrário do que tem acontecido com os alunos do ano seguinte - pelo menos na escola de Quarteira. Uma das primeiras justificações tem a ver com os conteúdos leccionados: os brinquedos ópticos e o cinema de animação são obviamente mais apelativos. Mas, ao longo destes anos também tenho reparado que há outros factores que não devem ser ignorados.

Como já foi referido numa mensagem anterior, foi introduzida e experimentada uma nova actividade, mais lúdica, que inclui simultaneamente uma componente de avaliação: "O Jogo do Cinema". Como este jogo já foi aplicado em duas turmas do 7º ano e nas restantes do 8º ano, já podemos então tirar algumas conclusões. As turmas do 7º ano tiveram resultados positivos ao contrário do que aconteceu com as turmas do 8º ano. Estes últimos afirmaram inclusivamente que não se tinham preparado, revelando uma completa desresponsabilização perante as actividades escolares. Importa referir que o jogo apresenta exactamente o mesmo esquema para os dois anos lectivos, variando apenas as questões, de acordo com os conteúdos e as competências trabalhadas nas aulas.

Estes aspectos não podem ser estranhos ao ambiente que se tem vivido nas escolas, que não contribui para uma estabilidade do processo de transmissão de conhecimentos (que antes se chamava ensinar), ou de ensino-aprendizagem, como lhe queiram chamar. A sensação que fica é que mais vale facilitar. Mesmo que os alunos assumam com o maior desplante, que nem sequer se prepararam para uma actividade pretensamente mais atractiva.

Bom, a última anedota é a inclusão de professores reformados num sistema de voluntariado. É que a lógica do voluntariado é demasiado séria para que se brinque com ela. Como é possível que depois de uma guerra aberta aos professores e a uma efectiva promoção da desmotivação, se venha depois solicitar o apoio de professores que em muitos casos se sentem aliviados por poder sair deste sistema? Já não se goza apenas com os docentes, também se brinca com a formação dos jovens. Isto já nem lá vai com jogos.

P.F.